Mensalão tucano é a bola da vez num Brasil cercado pela corrupção
Após a gigantesca repercussão do julgamento do mensalão, cresce a expectativa com relação aos inícios dos trabalhos no Supremo Tribunal Federal com relação ao mensalão tucano. No dia 27 de fevereiro, o ministro relator Luis Roberto Barroso emitiu despacho após ter recebido as alegações finais do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, aguardando o julgamento pelo plenário da questão de ordem sobre a competência da Corte.
O deputado Eduardo Azeredo renunciou no dia 19 de fevereiro ao mandato na Câmara dos Deputados. A carta, entregue pelo filho de Azeredo, Renato Azeredo, foi lida em plenário, oficializando o afastamento do político, réu no processo do mensalão tucano.
No processo em análise do Supremo Tribunal Federal (STF) , Azeredo foi apontado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, como o "maestro" no suposto esquema. Janot afirma que o tucano desviava recursos públicos em benefício próprio para financiar sua campanha política. E pede que o ex-deputado seja condenado a 22 anos de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
Na carta, Eduardo Azeredo afirma que as pessoas que assumem a atividade política estão vulneráveis a situações ditadas por ataques, pressões e interesses de adversários.
Enquanto aguardam os trâmites do STF para que o julgamento entre em prática, os brasileiros vivem a expectativa de mais um caso de corrupção que abala o país. Nos últimos meses, não foram poucos os escândalos que chocaram o Brasil e mostraram o quanto a esfera do poder está envolvida em casos obscuros, que sangram os cofres públicos, lesam a população e, acima de tudo, causam indignação.
Não são poucos os exemplos, como os casos Delta, Siemens, Máfia dos Fiscais de São Paulo, Carlinhos Cachoeira, denúncias envolvendo Paulo Maluf e, mais recentemente, até escândalos na Confederação Brasileira de Vôlei, que fez Ary Graça deixar sua presidência.
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