Após a aposentadoria no STF, Joaquim Barbosa vai se dedicar à stand-up comedy
PRAÇA DOS TRÊS PODERES – Para dar exemplo aos condenados do mensalão, o ministro Joaquim Barbosa decidiu impedir a si próprio de trabalhar e deixou a presidência do STF. “Com a jurisprudência criada por esse ato de moralidade, agora Dirceu e Delúbio não têm mais desculpa para ficar inventando empregos fictícios só para passar os dias fora da Papuda”, afirmou o magistrado, tirando os sapatos e esticando uma rede na Praça dos Três Poderes, onde de pronto se deitou com um exemplar anotado de O Ócio Criativo.

Ao saberem da notícia, motoristas de ônibus, professores, taquígrafos do Senado e voluntários da Copa que estavam em greve decidiram continuar sendo gauche na vida e imediatamente puseram fim à paralisação. Foram seguidos pelos redatores deste blog, que haviam aproveitado a semana de greve para comer fondue, tomar Bacardi e assistir aos treinos do Brasil na serra fluminense. Não procede a informação de que os combativos repórteres desta publicação só retomaram o eito em reação ao corte do ponto e às ameaças de plantão durante a Copa feitas, de maneira algo ríspida, pelo diretor de redação Olegário Ribamar.

Ainda enferrujada por causa da greve, nossa reportagem não teve sucesso ao tentar ouvir o ministro Ricardo Lewandowsky para repercutir a saída do colega. Levandovski, que será o novo presidente do Supremo, foi visto numa casa de festas do Lago Sul comprando bandeirinhas, chapéus e línguas de sogra para a festa de bota-fora de Barbosa. “Ai, ai, ai ai/tá chegando a hora/O dia já vem raiando/Barbosa/Lewandovzky já está chegando”, cantava o ministro, de dedinho espetado no ar.
O departamento de checagem desta publicação garantiu que em menos de uma semana chegará a uma conclusão sobre a grafia correta do nome do futuro presidente do STF.