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Wednesday, July 2, 2014

Apesar do sucesso na Copa, destaque dos EUA reconhece: 'Ainda precisamos melhorar muito'

Apesar do sucesso na Copa, destaque dos EUA reconhece: 'Ainda precisamos melhorar muito'

Para outro destaque do time, porém, os norte-americanos ainda precisam "melhorar muito" se quiserem competir no mesmo nível das melhores seleções do mundo...
Eliminados da Copa do Mundo pela Bélgica, na última terça-feira, os Estados Unidos deixam o Brasil "orgulhosos" e "de cabeça erguida", segundo o zagueiro Omar Gonzalez. Para outro destaque do time, porém, os norte-americanos ainda precisam "melhorar muito" se quiserem competir no mesmo nível das melhores seleções do mundo.
"Nunca é fácil digerir uma eliminação como a nossa [na prorrogação]. Demos tudo de nós e ainda ficamos fora, o que nos deixa desapontados. Mas temos que ser honestos com nós mesmos: ainda temos muito trabalho a fazer e muito o que melhorar como equipe", afirmou o meia Bradley, que completou seu 90º jogo pela seleção na Fonte Nova.
"Se conseguirmos melhorar aos poucos e continuarmos trabalhando forte, conseguiremos aos poucos ir avançando às fases finais da Copa", completou o atleta.
O técnico Jurgen Klinsmann também lamentou a queda no torneio da Fifa, mas exaltou o "aprendizado" que sua equipe teve durante o período em que esteve no Brasil.
"Estamos decepcionados por hoje. Vivemos um drama, mas isso é normal. O que importa é voltar de cabeça erguida. A nossa torcida está aumentando, e a liga local (Major League Soccer) está passando por um belo desenvolvimento. A experiência das últimas sete semanas tem um papel fundamental para o crescimento da equipe. Eles aprenderam muito e ficarão mais fortes. Disse agora há pouco que todos devem estar muito orgulhosos de si", discursou.
Reformulação de olho em 2018
Com a queda para a Bélgica, os norte-americanos acumulam sua segunda eliminação seguida nas oitavas do Mundial. Em 2010, o US Team foi derrotado por Gana, também na prorrogação.
Agora, os Estados Unidos dão início a um novo ciclo, visando a Copa da Rússia, em 2018. A Federação local deve confirmar em breve que o técnico Jurgen Klinsmann, que comanda a equipe desde 2011, seguirá à frente da seleção.
"Preciso encontrar uma maneira de seguir adiante. Estou empolgado, pois vejo jovens e bons jogadores em surgimento. Isso é especial para o ciclo olímpico. Será muito importante voltar aqui em dois anos", ressaltou.
Atletas veteranos, como o goleiro Howard, o lateral Beasley, o volante Jermaine Jones e o meia Dempsey também podem ter disputado seu último Mundial, como disse o próprio Klinsmann em sua coletiva antes da partida contra os belgas. Outros atletas já mais velhos, como o atacante Donovan, também dificilmente retornarão.
A nova geração dos EUA terá como destaque o atacante Julian Green, do Bayern de Munique, que marcou contra a Bélgica seu primeiro gol pela seleção americana. O jogador de 19 anos entrou no segundo tempo da prorrogação contra a Bélgica e marcou um gol em seu primeiro toque na bola.
"Após o jogo, falei para ele não ficar triste com o resultado, porque ele está só começando a carreira e ainda vai fazer muito por esse time. Dei-lhe um abraço e disse: 'Continue trabalhando firme que você vai longe, garoto'", revelou o zagueiro Omar Gonzalez.
Agora, o US Team entra de "férias" e só volta em campo dentro de dois meses, no dia 3 de setembro, quando enfrenta a República Tcheca, em Praga.

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