Última semana da Copa do Mundo promete grandes emoções
Mundial não para de surpreender torcedores e participantes.
Mas como vai acabar essa história linda, que não para de emocionar?
Entramos na última semana da Copa, decisiva, e só sobrou time grande. Como vai acabar essa história linda, que não para de nos emocionar?
Quando James Rodriguez fez aquele gol de pênalti, voltou com a bola nas mãos e um gafanhoto enorme no braço direito. Sabe o aconteceu depois? Nada.
Penúltima semana, e essa Copa do Mundo não para de nos surpreender. Quem diria que os alemães seriam capazes de fingir um tombo para desviar a atenção dos adversários em uma jogada ensaiada? Quem diria que a Argentina, com um gol perdido, quase derrubaria seu treinador? Quem diria que um zero a zero poderia ser tão empolgante?
Quem imaginaria que um técnico aparentemente sem nenhum transtorno paranóico tiraria o goleiro no último minuto da prorrogação para botar o terceiro goleiro na disputa de pênaltis? Pois a Holanda botou o goleiro Fábio Porchat no momento decisivo. E não é que o humorista catou dois pênaltis? E assim acabou o conto de fadas da Costa Rica.
Para quem continua, a preocupação com a arbitragem continua grande, e já há represálias, tentativas de atentado contra alguns juízes. Quem deu adeus na penúltima semana bufou. Quem torceu e venceu, extravasou e pronto. Quem se classificou sentiu vontade de beijar os companheiros, mas não exagera.
Imagens de uma Copa do Mundo. Mas tudo nesta semana foi ofuscado pela tristeza. Na competição mais importante do esporte mais popular do planeta, no país mais apaixonado por esse esporte, o time dono da casa, o melhor dos times, perde seu maior craque.
Craque só, não. O Neymar, nessa história é algo mais. Neymar é o herói. Os heróis são aqueles a quem os oprimidos recorrem, são a esperança de quem está em perigo. Quantas vezes a gente não olhou para um jogo do Brasil e pediu: “Salva a gente, Neymar”?
Lembra a Copa das Confederações? No começo, o time ainda não tinha aquele apoio da torcida, mas o herói fez um gol logo no começo da primeira partida. Mais um jogo e mais um gol logo no começo. O time embalou e, graças a essas glórias, foi para a Copa do Mundo em um clima ótimo.
Veio a estreia, o Brasil ficou atrás. Quem poderá nos defender? Este é um trabalho para o nosso herói. “Socorro, Neymar”. Ele sempre salvou a pátria.
Mas todo herói carrega uma forma de ser derrotado. E agora está na hora dos parceiros. Todo filme é assim: quando o herói parece perdido, sempre aparece alguém inesperado para salvar o mundo. Agora basta salvar a Copa do Mundo.
Vamos lá, pessoal. Essa Copa está parecendo mesmo um roteiro, nunca se viu tanto drama, nunca se viu tanta ação, nunca se viram tantas surpresas. Só falta o nosso final feliz.
E esse, também parece escrito. Vocês já pararam para pensar? O único adversário que nós não superamos foi o México. Croácia, a gente venceu. Camarões, moleza. Chile, nos pênaltis, mas passamos. Colômbia, com dor, mas ganhamos. Vencemos todos os adversários que começam com a letra ‘C’. E agora vamos jogar: ‘Calemanha’. Depois ‘Cargentina’. ‘Colanda’. ‘Co’ quem vier. Está escrito, com letra ‘C’ de campeão.
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