Confeitaria Colombo: o freguês tem sempre razão.
A Confeitaria Colombo foi inaugurada numa segunda-feira, 17 de setembro de 1894 e os seus dois proprietários eram os portugueses Joaquim Borges de Meirelles e Manoel José LEBRÃO. Este último, um gênio que intuiu o chamado marketing de relacionamento: “o freguês tem sempre razão!”
São 120 anos de charme, bons serviços e história: dela e do Rio. E de ambos.
Bravos!
Hoje, por exemplo, sao vendidos em media 2,5 mil doces por dia!
Mas... quase fechou junto com o século XX.
Primeiro, porque o Lebrão (a alma e a mão que fizeram dela o que ela foi e é) morreu e a Colombo entrou em decadência, até ser comprada pela Arisco, em 1992.
De nada adiantou: a Arisco tinha outros interesses e pouca atenção deu à Colombo.
Bravos!
Hoje, por exemplo, sao vendidos em media 2,5 mil doces por dia!
Mas... quase fechou junto com o século XX.
Primeiro, porque o Lebrão (a alma e a mão que fizeram dela o que ela foi e é) morreu e a Colombo entrou em decadência, até ser comprada pela Arisco, em 1992.
De nada adiantou: a Arisco tinha outros interesses e pouca atenção deu à Colombo.
O empresário-sonhador Maurício Assis 
junto com o seu irmão Roberto e mais um grupo de amigos a comprou, reestruturou , contratou primeiro o Danio Braga como consultor e a seguir, o chef Renato Freire, para cuidar do patrimônio de salgadinhos e doces que são o seu carro-chefe, além do bufê diariamente renovado e o resultado é que a Colombo continua "um assombro", com turistas do mundo inteiro, elegante e popular, ao mesmo tempo mas, e sobretudo, oferecendo um ambiente de singular elegância e estilo no cenário da gastronomia carioca.
junto com o seu irmão Roberto e mais um grupo de amigos a comprou, reestruturou , contratou primeiro o Danio Braga como consultor e a seguir, o chef Renato Freire, para cuidar do patrimônio de salgadinhos e doces que são o seu carro-chefe, além do bufê diariamente renovado e o resultado é que a Colombo continua "um assombro", com turistas do mundo inteiro, elegante e popular, ao mesmo tempo mas, e sobretudo, oferecendo um ambiente de singular elegância e estilo no cenário da gastronomia carioca.
A Colombo nunca teria sido essa referência de charme europeu e refinamento se não tivesse nascido no ritmo da Belle Époque, num Rio de Janeiro em ebulição, rico, afrancesado, descobrindo o charme do chic e do consumo.
Começou com o pé direito. Em 1890, os "Barões do Café" exportavam o que queriam e obviamente já não aceitavam guardar dinheiro nas fazendas (daí o nome Ministério da Fazenda) e queriam bancos. Pois bem: multiplicaram-se os bancos em São Paulo e no Rio e, aqui, ainda por cima, esses últimos anos do século XIX se caracterizaram por uma corrida à Bolsa de Valores ( a Bolsa do Rio é de 1845!), o que espalhou riqueza pela cidade.
E a Colombo, pela elegância de seus espelhos e mesas de mármore, seus menus e a distinção da clientela era "a cara" desse Rio-Paris da dobrada dos 1900.
Começou com o pé direito. Em 1890, os "Barões do Café" exportavam o que queriam e obviamente já não aceitavam guardar dinheiro nas fazendas (daí o nome Ministério da Fazenda) e queriam bancos. Pois bem: multiplicaram-se os bancos em São Paulo e no Rio e, aqui, ainda por cima, esses últimos anos do século XIX se caracterizaram por uma corrida à Bolsa de Valores ( a Bolsa do Rio é de 1845!), o que espalhou riqueza pela cidade.
E a Colombo, pela elegância de seus espelhos e mesas de mármore, seus menus e a distinção da clientela era "a cara" desse Rio-Paris da dobrada dos 1900.
A Colombo, aliás, é -- mais uma vez -- o exemplo-demonstração que um Rio de anteontem pode chegar ao de hoje e caminhar para o de amanhã, sem demolir a sua história arquitetônica e a sua elegância de estilo e serviços. E a melhor prova que está no caminho certo é que continua repleta no horário do almoço e nos fins de tarde, além de atrair turistas estrangeiros, ou brasileiros visitantes, que saltam de seus ônibus e se deslumbram com o deslumbrante interior dessa joia do Rio-Eterno. centro da cidade.
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