CPI da Covid ouve Pfizer para entender como Brasil foi para o 'fim da fila' das vacinas
O gerente-geral da farmacêutica Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, começou na manhã desta quinta (13/05) seu depoimento aos senadores da CPI da Covid, que investiga ações e omissões do governo durante a pandemia.
O depoimento tem o objetivo de esclarecer as circunstâncias da recusa do governo Bolsonaro à compra de vacinas da empresa, ainda em 2020, episódio que críticos afirmam ter jogado o Brasil "no fim da fila" mundial da aquisição de imunizantes contra a covid-19.
Originalmente, a CPI havia convocado também a executiva Marta Díez, presidente da subsidiária da farmacêutica no Brasil, mas a empresa pediu que ela fosse dispensada porque está no Chile e "não participou das tratativas com o governo federal no ano de 2020".
A primeira remessa de cerca de 1 milhão de doses da vacina da Pfizer/BioNTech chegou ao Brasil no final do último mês de abril. No entanto, a empresa havia iniciado tratativas com o governo muitos meses antes - o que, em teoria, poderia ter permitido o início da entrega de imunizantes no final do ano passado.
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