Computadores quânticos ainda não são mais rápidos do que PCs comuns
O D-Wave 2 é o segundo computador quântico disponível comercialmente
O D-Wave 2 é um computador quântico cuja fabricante diz ser 3.600 vezes mais rápido que um PC comum. Mas em um novo estudo, cientistas da computação dizem que este não é o caso – ele não é realmente mais rápido. Quem está certo? Curiosamente, ambos: medir a velocidade de um computador quântico é uma questão bem complicada.
Computadores quânticos podem, em tese, ser mais rápidos por aproveitarem uma peculiaridade da mecânica quântica. Enquanto PCs clássicos usam bits 0 ou 1, computadores quânticos usam “qubits” que podem assumir valores 0 e 1 ao mesmo tempo, permitindo-os testar possíveis soluções mais rapidamente.
O D-Wave 2 é o segundo computador quântico disponível comercialmente – para quem tem uns US$ 15 milhões na conta bancária, claro. A Lockheed Martin, fabricante de produtos aeroespaciais, comprou um deles e o instalou na Universidade do Sul da Califórnia (EUA), onde foi realizado o estudo mais recente sobre sua velocidade. (O Google comprou um também, em parceria com a NASA.)
Por que existem diferentes números sobre a velocidade do D-Wave 2? Porque tudo depende de como ele é testado. O D-Wave 2 foi 3.600 vezes mais rápido ao resolver um problema projetado especificamente para ele resolver. Grosso modo, é como comparar martelos e chaves de fenda quando você está tentando pregar um prego.
Mas, em um estudo publicado na revista Science, o computador quântico disputou com algoritmos otimizados para um PC comum, garantindo uma competição mais justa. E, nesse caso, os cientistas não encontraram nenhuma evidência de “aceleração quântica”.
Isso é um problema inerente à computação quântica? Talvez não. A New Scientist explica bem por que este teste em particular pode estar subestimando as habilidades do D-Wave:
Os computadores D-Wave resolvem problemas em um processo semelhante a explorar uma paisagem montanhosa, no qual os pontos mais baixos correspondem à melhor solução. Enquanto um computador comum é forçado a subir e descer as colinas para encontrar os pontos baixos, uma máquina quântica pode “escanear” pontos altos e baixos ao mesmo tempo.
O problema é que muitos testes não desafiam essa máquina o suficiente, levando alguns a sugerir que o D-Wave não apresentou aceleração quântica em alguns testes… não porque ele seja incapaz de proporcionar um melhor desempenho, e sim porque o teste não o forçou o bastante.
É curioso saber que criamos um computador cujas habilidades ainda não sabemos realmente testar.
Computadores quânticos podem, em tese, ser mais rápidos por aproveitarem uma peculiaridade da mecânica quântica. Enquanto PCs clássicos usam bits 0 ou 1, computadores quânticos usam “qubits” que podem assumir valores 0 e 1 ao mesmo tempo, permitindo-os testar possíveis soluções mais rapidamente.
O D-Wave 2 é o segundo computador quântico disponível comercialmente – para quem tem uns US$ 15 milhões na conta bancária, claro. A Lockheed Martin, fabricante de produtos aeroespaciais, comprou um deles e o instalou na Universidade do Sul da Califórnia (EUA), onde foi realizado o estudo mais recente sobre sua velocidade. (O Google comprou um também, em parceria com a NASA.)
Por que existem diferentes números sobre a velocidade do D-Wave 2? Porque tudo depende de como ele é testado. O D-Wave 2 foi 3.600 vezes mais rápido ao resolver um problema projetado especificamente para ele resolver. Grosso modo, é como comparar martelos e chaves de fenda quando você está tentando pregar um prego.
Mas, em um estudo publicado na revista Science, o computador quântico disputou com algoritmos otimizados para um PC comum, garantindo uma competição mais justa. E, nesse caso, os cientistas não encontraram nenhuma evidência de “aceleração quântica”.
Isso é um problema inerente à computação quântica? Talvez não. A New Scientist explica bem por que este teste em particular pode estar subestimando as habilidades do D-Wave:
Os computadores D-Wave resolvem problemas em um processo semelhante a explorar uma paisagem montanhosa, no qual os pontos mais baixos correspondem à melhor solução. Enquanto um computador comum é forçado a subir e descer as colinas para encontrar os pontos baixos, uma máquina quântica pode “escanear” pontos altos e baixos ao mesmo tempo.
O problema é que muitos testes não desafiam essa máquina o suficiente, levando alguns a sugerir que o D-Wave não apresentou aceleração quântica em alguns testes… não porque ele seja incapaz de proporcionar um melhor desempenho, e sim porque o teste não o forçou o bastante.
É curioso saber que criamos um computador cujas habilidades ainda não sabemos realmente testar.
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